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20 de set. de 2011

Geografia - Geopolítica - Construção do espaço geográfico ao longo da história | Capitalismo e suas práticas mais comuns.


Há 10 mil anos o homem começou a exercer sua relativa capacidade de dominar a natureza e foi capaz de domesticar animais e cultivar a terra. Tinha, então, inicío a sedentarização do homem, que deixou aos poucos a vida nômade. As relações sociais iam ficando mais bem estabelecidas, a ocupação do solo foi-se tornando permanente e foram surgindo núcleospopulacionais em certos pontos, que mais tarde deram origem à cidades. Houve também o aumento gradativo das atividades econômicas e das relações políticas, com as quais a estrutura de poder passou a se configurar de maneira mais organizada e centralizada, além de mais estável e definida.
A CIDADE-ESTADO:
Séculos antes de cristo, as áreas do crescente fértil eram formadas por diversas cidades estado, uma forma de organização do território no qual o poder era centralizado num rei que detinha todo o poder político da área.
A configuração social e política nas cidades estado foi se dividindo, sendo dominada por elites locais, formadas por reis, nobres, sacerdotes e militares. Uma dasquestões mais importantes para essas cidades-estado era a segurança, pois todas estavam sempre sob ameaças de invasão por suas vizinhas.

IMPÉRIO ROMANO:
A Expansão dos territórios das cidades-estado, quer pela ocupação de novos estdos oupela anexação de territórios de outras cidades, deu origem a outra forma de organização do Estado: Os Impérios.
Grandes Impérios se desenvolveram, entre eles o romano, o mais importante para a civilização oriental. O império Romano iniciou sua expansão a partir da cidade de Roma, na península itálica. Esse gigantesco império estendeu seus limites pela maior parte do mundo conhecido na época: Europa, Norte da África e Ásia menor.
O Império romano representou a primeira tentativa de união econômica, política e social do ocidente com o oriente.
Eles fundaram cidades em seus domínios. Quando começou a decadência do império, as zonas urbanas também entraram em decadência e foram perdendo gradativamente suas características e importância. Uma nova forma de organização do espaço tomou conta da europa quando o Império Romano acabou: os feudos. Forma de organização com poder descentralizado políticamente, tendo como base a terra, com vínculos políticos, sociais e econômicos que visavam as diferentes propriedades e as formas de traalhá-las.
Durante a idade Média, o comércio esteve praticamente estagnado no continente Europeu. Algumas cidades Italianas, no entanto, mantiveram a efervecência de suas atividades mercantis. Nos séculos XIII e XIV hoouve uma retomanda do comércio da Europa, principalmente por meio terrestre. O movimento de caravanas e comerciantes ia se intensificando e, assim, feiras e rotas comerciais terrestres foram se multiplicando, e muitos desses locais de comércio deram origem a novas cidades, como Paris.
EXPANSÃO MARÍTIMA:
Nos séculos XV e XVI a Europa vivia um momento de reorganização territorial e de expanção de fronteiras. Os Europeus redescobriram o comércio, em especial das especiarias vindas do oriente, que alcançavam um altíssimo valor de troca na europa por serem conservadores naturais de almentos, sobretudo de carnes, que apodreciam com facilidade. Porém, a rota terrestre até as Índias era dominada pelos árabes e estes não permitiam que os cristãos passassem por terra para o território das especiarias.
Para contornar o problema, Portugueses e Espanhóis lançaram-se ao mar e acabaram por descobrir o “Novo Mundo”, batizado de América. Nessa empreitada, seguiram-se Ingllaterra, Holanda e França. A expanção marítima trouxe aos países a possibilidade de consolidar colônias, aumentando seus domínios territoriais, mercado consumidor e recursos naturais.
Em termos políticos, paralelamente à expansão marítima, os reinos europeus evoluíram para “Estados Nacionais”, que originariam países. A ideia de nação tomou corpo, atrelada aos traços culturais comuns. Reis com poder absoluto passaram a ter poder político sobre territórios gigantescos.
Mas, sem sombra de dúvida, foi com a revolução francesa que o conceito de nação tomou corpo da forma que a vemos hoje, baseado na unidade política. A questão das fronteiras estáveis e rigidamente estabelecidas, como forma de controle da político e econômico, amplia o conceito de Estado, até então ligado apenas com questões culturais.
A partir do século XVIII, com a Revolução Industrial, e durante o século XIX, teve início o processo de urbanização acelerada, que originou-se na inglaterra  e alastrou-se rapidamente pela europa. Com o aparecimento de unidades fabris, o espaço passou a ser organizado de uma forma diferente, que resultou nas cidades industriais.
Em pouco tempo, a Inglaterra tornou-se a nação mais poderosa do mundo. O Império Britânico singrava os sete mares e, por onde ia passando, ia dominando novos territórios. A vastidão de seu império era tanta que dizia-se ser o império “onde o sol nunca se punha”, pelo fato de haverem colônias americana em todos os continentes explorados na época, de forma que sempre havia luz em alguma parte do território inglês.
Na França e na Alemanha, como também em outros países da Europa, a R.I. ocorreu durante o século XIX. As nações que iam penetrando na R.I. iam também procurando estabelecer quantas colônias pudessem, buscando territórios principalmente na Àsia e na África. Esses territórios anexados eram essenciais para os países que se industrializavam pois garantiam o fornecimento de matéria prima e um mercado consumidor vasto. O resultado dessa corrida pela busca de novos territórios foi trágico para o sudeste da Ásia e principalmente para a África, que foi retalhada segundo os interesses europeus. A essa busca por novos territórios damos o nome de Imperialismo ou Partilha Colonial.
INÍCIO DO SÉCULO XX:
O Século XX iniciou-se sob forte tensão ocasionada pela corrida colonial e pela disputa por mercados consumidores, fontes de energia e de matéria prima, fatores essenciais para a continuidade das atividades industriais. O acirramento das tensões resultou em um acontecimento inédito, que se estendeu por todo o continente. Em 1914 iniciava-se a primeira Guerra Mundial.
Até 1917 a guerra permanecia indefinida, sem grandes avanços por nenhuma das partes envolvidas, até que os Estados Unidos – até então neutros- resolveram lutar do lado dos franceses e ingleses. Entre esse período indefinido da guerra, o comércio dos estados unidos se aqueceu muito, por que o país abastecia os dois lados da guerra, tornando-se assim o maior provedor do comércio mundial.
Com o fim da Guerra em 1918, uma nova configuração territorial se estabeleceu na Europa; o desmembramento do Império Austro Húngaro deu origem a novos países: Iugoslávia, Polônia, Tchecoslováquia e Hungria.
No intervalo entre guerras, a europa foi perdendo a supremacia para os Estados Unidos, que viria a se tornar a maior potência econômica da história. Por outro lado, a URSS passava por um período de consolidação do socialismo, deixando de ser um país agrário-feudal para se tornar a segunda potência mundial.
Os termos da rendição da Alemanha foram humilhantes – ela perdeu territórios e foi condenada a pagar uma pesada indenização aos vencedores. A paz mal feita e a humilhação alemã geraram novas tensões nos anos seguintes, resultando no surgimento de um forte sentimento nacionalista alemão, administrado pelo governo centralizado de extrema direita – Nazismo, que levou à remilitarização do país, que se tornou novamente uma grande potência bélica.
Em 1939 um novo conflito irrompeu envolvendo nações européias, o japão e – em 1941 – os EUA. A Segunda Guerra Mundial terminou em 1945, com a vitória dos aliados (URSS, EUA, Inglaterra e França) sobre os países do Eixo (Alemanha, Itália, e Japão). O fim desse conflito marcou o início de uma forte disputa de caráter ideológico, político, econômico e militar entre EUA e URSS, as novas potências mundiais.
Essas disputas que marcaram os 30 anos que se seguiram. O embate entre socialismo e capitalismo em busca da hegemonia mundial marcou um período de clara divisão entre os que estavam a favor ou contra cada uma dessas potências. O mundo bipolarizado viveu momentos de tensão que quase desencadearam uma terceira – e talvez ultima – Guerra Mundial.
NAÇÃO E ESTADO:
Na atualidade, o conceito de Nação tornou-se fundamental para as identidades dos povos e um fator essencial para o condicionamento do comportamento dos indivíduos nas sociedades e destas como agentes políticos e sociais.
O cientista político Norberto Bobbio nos relata que a “Idade Média uma pessoa deveria se sentir antes de tudo um cristão, depois um borgonhês [região da frança Borgonha] e depois um francês”, (sendo que o sentir-se francês tinha, então, um significado inteiramente diferente do atual). “Na história recente do continente europeu, após a emergência do fenômeno nacional, foi invertida a ordem das lealdades. Assim, o sentimento de pertença a própria nação adquiriu uma posição de total preponderância sobre qualquer outro sentimento de pertença territorial, religiosa ou ideológica” (...).
Para Bobbio, “O termo nação, utilizado para designar os mesmos contextos significativos a que hoje se aplica, ou seja, à França, Inglaterra, etc., faz seu aparecimento na europa durante a Revolução Francesa. (...) o conteúdo semântico do termo, apesar de sua imensa força emocional, permanece ainda entre os mais confusos e incertos do dicionário político (...). Normalmente a Nação é consebida como um grupo de pessoas unidas por laços naturais e portanto eternos (...) e que por causa desses laços, se torna base necessária para a organização do poder sob forma de Estado Nacional. (...) grupos que teriam determinadas características comuns, tais como a língua, os costumes, a religião, o território e etc.”.
Na atualidade, o termo nação é aplicado a diferentes situações. Podemos ter uma nação que tenha mais de uma língua, além de outrso componentes culturais que a identifique separadamente sem deixar de formar uma unidade nacional.
Nesse sentido, a noção de Estado corresponde a uma forma de organização das sociedades para cuja existência contribuem três fatores: Um território delimitado por fronteiras fixas; Uma população que habite esse território e que aceite a inviolabilidade dessas fronteiras fixadas e Um poder político organizado, isso é, um governo que exerça sua autoridade sobre a população que vive no território delimitado pelas fronteiras estabelecidas.
1945: INÍCIO DE UMA NOVA ERA:
O mundo atual vive sob a égide do capitalismo. Esse sistema econômico e social surgiu na Europa, após o feudalismo, com o mercantilismo, e mais tarde se propagou pelo mundo todo.
Características do Capitalismo:
Influência da crise de 1929 – aumento da participação dos estados nas atividades econômicas – isso cria o chamado “capitalismo financeiro” que aparece quando o estado interfere em grandes empresas (como bancos) que é o sistema atual.
FASES DO CAPITALISMO:
Antes da economia se transformar em capitalismo financeiro, ela passou por algumas fases, que começaram com a criação do conceito de propriedades privadas e trabalhadores assalariados, que surgiram no século XVII.
Além disso, há a busca de lucro, investimento e retorno de capital, a livre iniciativa – que aparecem após o fim do trabalho feudal (como no Brasil ainda usávamos escravos, sob esse aspecto o capitalismo não existia, mas sob outros sim); e a divisão da população em classes (capitalistas e proletários).
Essas são as bases do capitalismo e, portanto, aparecem em todas as suas fases.
1ª Fase – Capitalismo Comercial: Ocorrida durante a fase de expansão marítima européia. Consistia em extrair o máximo de matéria prima e recursos naturais, gastando o mínimo possível. Exploração colonial entra nesse caso. (O quinto dos infernos vem dessa fase) à Busca de uma balança comercial favorável **LEMBRAR DA AULA DO JORGE!
2ª Fase – Capitalismo Comercial: Começa na Inglaterra com a primeira revolução industrial e é marcada pela busca por mercado consumidor em todo o mundo (escala de produção tornava-se cada vez maior, rendia mais) à Ao invés de vender 2000 produtos à 50,00, preferiam vender 4000 produtos por 30,00 – Faça as contas, isso dá um retorno maior, ao mesmo tempo que torna o produto mais acessível à população (mais barato). É uma fase marcada pelo desenvolvimento das linhas de montagem também, como no fordismo em que houve o aumento da produtividade com o uso adequado das horas de trabalho e o aumento do salário e do tempo livre do trabalhador, que passaram a poder comprar o produto que estavam fabricando. à Divisão do trabalho MUITO pesente nesse processo.
3ª Fase – Capitalismo Financeiro: Há uma mudança no papel do Estado, que com medo de uma outra guerra ou outra crise financeira, passa a ser um regulador da economia, injetando capital em diversas empresas grandes. Anos 50 e 60 começa a aparecer uma outra constituição econômica baseada na troca e formação de franquias e filiais à começa o processo de globalização (multinacionais e transnacionais). Produtos dos países mais ricos invadem outros países.
PRÁTICAS MONOPOLISTAS:
Com a globalização ascendente em todo o planeta, algumas empresas adotaram práticas monopolistas para poderem ter o controle de diferentes setores da economia.
TRUSTE: É uma prática monopolista que aparece quando diferentes empresas se unem para dominar um setor da economia. Como quando uma parceria é feita entre a industria extrativista (pedras), a fábrica transformadora (que usa a pedra pra fazer cimento) e a fábrica de embalagens (para o cimento) à Desde a matéria prima até a embalagem são feitas por parceiras, o que abaixa o preço final do produto, que faz com que essa compania domine esse setor econômico – todos preferem comprar deles por causa do baixo preço. O poder de companias como essa é gigantesco e uma forma de controlá-lo que o governo encontrou foi a criação de empresas estatais (que pertencem ao governo) que também fazem truste (como a Petrobrás).
CARTEL: As empresas permanecem independentes (continuam tendo autonomia), mas estabelecem acordos de preços comuns, cotas de mercado e regionalização (diferença de preços entre as áreas de atuação da empresa) à Esses acordos impediam que houvesse a concorrencia, o que mantinha os preços altos. No Brasil, foi necessário a criação de leis anti-cartel e anti-truste para que os preços, que estavam extremamente altos, voltassem a baixar. 
   à A industria farmacêutica no Brasil, há alguns anos, formava um cartel que mantinha os preços muito altos. Foi necessário que o governo pagasse para que houvessem laboratórios que deveriam produzir remédios por  um preço mais baixo. A indignação de várias empresas foi tanta, que chegaram a acusar o governo de estar “legalizando a pirataria” por causa da instalação da produção e venda dos remédios genéricos.
HOLDINGS: Formados por grupos de acionistas que influem em várias empresas diferentes. Preocupam-se com a valorização ou desvalorização de empresas e produtos no mercado. Como os produtos de empresas menores (que as vezes dependem muito desses investimentos para continuarem funcionando) quase não são valorizados, pouquíssimos acionistas – quase nenhum – investe nelas, que sem esse investimento, acabam fechando.

14 de set. de 2011

História - Revoluções Industrias

Diferentes formas de produção:
      - ARTESANATO: sem divisão de trabalho, casa se mistura com oficina, trabalho demorado, habilidades do artesão, próprio artesão é dono das ferramentas de trabalho, as ferramentas acompanham o ritmo do homem. à Típico da economia feudal, haviam corporações de ofício (grupos de apoio mútuo entre artesãos).
      - MANUFATURA: aparece junto com o artesanato na idade moderna. Ainda depende da habilidade dos artesãos, produção precisou acelerar por causa do aumento da demanda. Surge a divisão do trabalho em vários setores: artesão não é mais dono das ferramentas e nem da oficina, passa a ter um fornecedor com quem ele divide o lucro. – Divisão do trabalho em funções: Um faz a caixa e o outro a pinta – Aumento da produção.
Há vários tipos de divisão social do trabalho:
                      - Putting out system: ferramentas e matéria-prima do Mercado pertenciam a um mercador manufatureiro.
Ocorreu a Rev. Industrial: as duas formas foram substituídas por uma nova – as outras quase sumiram.
Maquinofatura: Passagem da ferramenta (depende da sua habilidade manual e força) para uma máquina (mecanização – não depende mais da sua força muscular) à Divisão do trabalho – social e de funções – se acentua MUITO. – Por que agora o fornecedor é dono da máquina que é MUITO cara e o trabalhador não pode cantar. à Maquinário passa a substituir a habilidade humana, que passa a ser desnecessária – o trabalhador passa a ser uma ferramenta que tem que acompanhar o ritmo da máquina. à Cria-se uma nova classe socil chamada de proletária -> pessoas que vendem sua hora de trabalho para os donos das fábricas ~>Trabalha muito e ganha cada vez menos – além disso o trabalho passa a ser cada vez mais especializado e segmentado.
COMO ACONTECEU A PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:
Na Inglaterra, 2ª metade do século XVIII – cerca de 70 anos de mudança.
Transformação dos open fields em enclousures (cercamentos): onde antes haviam agricultores livres, de subsistência, passou a haver cerca – foram proibidos de trabalhar lá, a não ser que pagassem para usar a terra.
Terra deixa de ter função de subsistência e passa a ter função comercialà Produção passa a precisar de modernização periódica para acelerar a produção. – Isso cria uma revolução agrária.
Outra função dos enclousures era criação de ovelhas para confecção de lã para fins comerciais (as ovelhas devoraram os camponeses).
Camponeses expulsos vão procurar emprego na cidade – onde eles poderiam ter uma ajuda do governo pela “lei do pobre” – não importa o quanto pouco ele ganhe, ele ganha uma ajuda. – isso transforma os camponeses expulsos em mão de obra barata.
Entre 1769 até 1781 -> criação da máquina a vapor, a primeira que realmente foi prática. -> Isso começou a primeira revolução industrial -> Avanço na metalurgia – utilização do carvão mineral – importante para o funcionamento do maquinário – não podiam usar o outr carvão pq era vegetal e a Inglaterra não tem muita cobertura vegetal.
Revolução dos Transportes: essencial para industrialização – Escoar produção para manter os preços altos: concentração de produtos acarretaria no abaixamento de preço. Houve a construção de diversos canais por toda a Inglaterra, assim como estradas e etc -> transporte mais barato e fundamental para, principalmente, a exploração.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:
- Inglaterra (1760 – 1830) – Máquina a vapor; Ferro como matéria prima para máquinas; indústria têxtil se desenvolveu com êxito na Inglaterra -> Matéria prima era a lã (cercamentos) e algodão (sul dos estados unidos); Liberalismo econômico – não interferiam na economia à Ninguém podia competir com o produto deles, então quanto mais libera, melhor.


2ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: (1860 em diante) – Europa Ocidental; EUA e Japçao; Máquina a vapor dá adeus e no seu lugar apareceram máquinas a eletricidade, motor a combustão interna - derivados de petróleo ganharam mais importância.
-Aço : século XIX -> descobriram uma forma de produzir aço (mistura de carbono e ferro) em grande escala. – Aço então, substitui o ferro nas máquinas com inúmeras vantagens (não enferrujar, etc).
-Indústria Química ganha importância
-Com a Revolução Industrial se espalhando, o livre comércio foi deixando de existir. Quase acaba a concorrência dentro dos países (por causa dos monopólios) e começam a competir entre países – isso gera conflitos no futuro, inclusive por mercado consumidor – Guerra Mundial!
Consequências da Revolução Industrial:
Mecanização da agricultura: foi necessário que ela perdesse o caráter de subsistência para se tornar mecanizada em caráter industrial. -> Segmentação da produção até no campo – Brasil demora para entrar nesse processo. à Diminuição dos postos de trabalho no campo levou a um êxodo rural – pessoas vindo para a cidade = mão de obra barata.
Manufatura e Artesanato ainda existem, mas quase não tem participação na economia -> existe tanto no extremo da pobreza quanto no extremo da riqueza.
Especialização das atividades econômicas
Industria dos bens de produção: produz e concerta máquinas – a industria das industrias.
Indústria dos bens de consumo: produz bens que são voltados para a massa da população – não para os extremos pobres, claro.
Economia também começou a se segmentar: primária: agropecuária e extrativismo; secundária: indústrias e fábricas; terciário: setor de serviços
- Isso gerou o chamado Imperialismo: países competindo durante a Revolução Industrial por matéria prima, mercado consumidor e re-investimento de capital – tudo isso eles conseguiriam com colônias, mas os países maiores começam a disputar por que todos queriam sair na vantagem – todos queriam ter todas as terras possíveis – Guerra Mundial
à NEOCOLONIALISMO: virada do século XIX para o XX -> levou ao choque entre países à capitalismo adotou políticas monopolistas, que desapareceram com o tempo para der lugar as trocas comerciais.


RESULTADOS SOCIAIS:
- Mecanização do campo levou ao êxodo rural -> cidade virou pólo econômico e passou a atrair pessoas (antes o campo era assim)
Criação de novas classes sociais: Operária e Classe média urbana (vem das estruturas de administração das fábricas – Estão tão grandes que os donos não dão conta de gerir tudo aquilo – contratam pessoas para ajudar a fazer seu trabalho – essas pessoas e suas famílias, que ganham mais que os operários e menos que os patrões, formam a classe média urbana)
Criação de sindicatos e cooperativas – como na primeira revolução industrial a situação do trabalho era muito ruim, os operários começaram a organizar sindicatos, uados para reivindicar situações aceitáveis de trabalho – aconteceu principalmente na Inglaterra.
è Cooperativa é uma associação e trabalhadores para fazer suas produções e dividir o lucro igualmente – forma de fuga do capitalismo comum – trabalham sem patrão = todos são iguais.
è Ludismo (Inglaterra): movimento de contestação do final do século XIX e começo do XX. - > trabalhadores que perderam emprego por causa das máquinas, antigos artesãos e manufatureiros fizeram uma rebelião da Inglaterra contra as máquinas – destruíram várias máquinas na Inglaterra esperando que isso recuperaria seus empregos. – Governo, revoltado, matou os 17 principais participantes para passar uma lição para os outros revoltados.


RESULTADOS POLÍTICOS:
-Deslocamento do centro de decisões políticas do campo para a cidade. -> Campo era fonte de riqueza antes e deixou de ser -> Somem as elites rurais e aparecem elites urbanas.
Regime democrático – votos – maior quantidade de votos se concentra na cidade (cidade ganha maior peso político).
Novas idéias coletivistas: Iluministas ganham impulso com a revolução industrial. -> todos estavam exaustos e frustrados à O mundo é uma bosta, trabalhar é uma bosta, então vamos mudar isso! -> criam-se ovos ideais.


3ª Revolução Industrial: 
Acredita-se que está acontecendo desde 1945 (fim da 2ª GM) na qual o comércio está sendo envolvido na tecnologia – Indússtria de alta tecnologia (softwares, hardwares, etc.) é muito cara: estamos pagando fortunas por coisas que não tem corpo material: paga pela idéia, pela utilização. à Balanço comercial “fantasma”; como não houve mudança na matriz energética mundial (não de grande magnitude), alguns contestam que exista mesmo uma III revolução industrial acontecendo – eles pensam que isso é só uma continuação da II. à Japão, por exemplo, começou a expulsar suas indústrias antigas, que foram parar em países vizinhos. Japão ficou com apenas as indústrias de alta tecnologia.

História - Período Napoleônico

Período Napoleônico (1799 – 1815):
-Consulado: (1799 – 1803): Estabilização e Pacificação da França – Série de acordos de paz (principal foi feita com Inglaterra); Tensão exterior acabou; Napô foi atrás das pessoas que tinham fugido e tentou conciliá-las com as que tinham ficado; tensões internas acabaram também.
Reformas e Medidas Econômicas: Protecionismo – impostos mais altos nos produtos importados para estimular a produção e compra de produtos nacionais franceses. – isso agrada a burguesia; Reforma tributária (reforma dos impostos)- quem tem mais, paga mais; criou uma moeda única e nacional (Franco)- antes haviam ao menos seis moedas circulando no território francês; Criou o banco da França, para dar apoio à economia; Criou um novo código civil (conhecido código napoleônico) – espécie de constituição que mistura o liberalismo com algumas outras medidas criadas por ele (incluía igualdade jurídica, possibilidade de haver propriedade privada, direito de herança para todos os familiares, direito de divórcio – igreja perdeu seu poder sobre isso -; retorno da escravidão negra – agrada os donos de escravos.
Além disso, faz concordata com a igreja – Acordo (França e igreja fizeram as pazes – igreja passa a ser subordinada da França): Napô dizia que um povo sem religião era como um navio sem bússola. Não devolveram as terras da igreja; não a deixaram mandar no Estado, mas ofereceram muitos fiéis e os salários dos padres pagos pelo governo.
-> Política: início – consulado dividido em 3 cônsules seguido de um progressivo aumento do poder pessoal de Napoleão e diminuição do poder dos outros dois – Napoleão vai criando um tipo de “ditadura cesarista” = ditadura guiada por uma figura tida como herói .
Para fingir que só fazia o que o povo queria , toda a vez que ele queria juntar mais poder PARA ELE, ele consultava o povo. -> Depois, Napô fez um plebicito e se tornou cônsul único e vitalício e depois passou a imperador da França.
-Império (1804 – 1815): política externa agressiva – Napoleão queria conquistar o mundo todo -> Campanha da península itálica: Napoleão a conquista inteira – é por lá que começa a expansão napoleônica – simplifica as fronteiras itálicas – começa a unir os estados que existem lá – transforma a área em estados vassalos, dependentes da frança, que tem função de suprir a França de riqueza e “expandir as conquistas da revolução”.
- Cria uma nobreza francesa, colocando seus familiares e amigos como condes, duques e etc.
-próximo alvo era Inglaterra – ilha: Para chegar lá, eram necessários barcos, que nunca foram o ponto forte da frança. Por isso, fizeram uma aliança com Espanha – que tinha um excelente corpo náutico.
Inglaterra fica em estado de atenção, e resolve atacar antes de ser atacada. Trava-se então a batalha de Trafalgar, em que a Inglaterra (potência naval) venceu a Espanha + Inglaterra. – Inglaterra guiada por Nelson e com uma estratégia nova de batalha, vence. – França no mar é um desastre, e esse fato protegeu a Inglaterra dela por mais outros 6 anos.
è Enquanto no mar eles eram um lixo, na terra eles eram brilhantes: Batalha de Austerlitz (dos 3 Imperadores): Rússia e Áustria x França = Vitória francesa.
è Consequências dessa fase de guerras: Fim do Sacro- Império Romano-Germânico (seus reis eram autríacos, por isso, quando a Áustria é derrotada em Austerlitz, o Império acaba)- França separa o território do império em 3 partes: Áustria, Prússia e Confederação do Reno (estado Vassalo).
è Como a França ainda queria conquistar a Inglaterra, e para isso usou a técnica do isolamento – Bloqueio continental econômico – Todos os países sob ameaça de de invasão Francesa caso travem relações econômicas com a Inglaterra (Compra e Venda de produtos).
Como a França não tinha condições de substituir a Inglaterra por que não tinha o $$ para comprar mais tudo o que ela comprava e nem de fornecer todos os produtos que ela fornecia.
-Portugal, que era pequeno e decadente – apesar de ter muitas colônias – desafiou o bloqueio continental e voltou a fazer comércio com a aliada Inglaterra. Porém, antes que Napoleão pudesse invadir o país, a Inglaterra – como potência Naval – forneceu escolta e ajuda para transportar a família real portuguesa e toda a base do governo para a colônia  mais importante de Postugal – O Brasil.
Quando a família real chega no Brasil, em 1808, há a abertura dos portos às nações amigas (Inglaterra) e isso dá uma sobrevida à Inglaterra.
*Traição Francesa – Para chegar em Portugal, como a França não tinha navios, eles tiveram que passar pela Espanha, e já que estavam lá, resolveram tomar o território dos aliados espanhóis -> Fernando VII sai e entra, no lugar dele, o irmão de Napoleão chamado José Bonaparte.
As colônias espanholas ficaram muito revoltadas com essa traição e se recusaram, a partir daí, a obedecer à Metrópole. Ficaram uns 5 anos sem serem mandadas por ninguém – isso dá um pontapé para a independência da América espanhola.
A população da metrópole também se revolta, e começa a travar “batalhas silenciosas”: ao invés de chamarem vários homens e fazerem um auê, eles raptavam e matavam alguns membros do exército francês que porventura estivessem andando distraídos, coisas assim.
-Império Russo: invasão Francesa em 1812 – é uma área muito grande para ser atravessada a pé. E como a frança abastecia os homens que estavam tão longe na frente de batalha? Ela simplesmente não abastecia – os homens eram obrigados a, conforme iam avançando no território russo, irem saqueando lojas ou coisas assim – só que temos que lembrar q  eles tinham que saquear constantemente comida suficiente para abastecer 600 mil homens.
Para conter o exército francês de avançar mais, a Rússia organizou a estratégia da “terra devastada” e mandou que a população e o exército recuassem o máximo possível e destruíssem tudo o que deixassem e pudessem destruir (até resto de plantação que não pudessem carregar).
Enfim, o exército francês chega à capital, que já estava abandonada, já MUITO distante da França. Não perceberam a emboscada, até que chega o inverno Russo, de mais de 30 graus negativos – o pior dos últimos tempos. O exército francês tenta recuar, mas não tinham roupas apropriadas para todo aquele frio, e nem comida suficiente. De 600 mil homens, apenas 100 mil retornaram vivos.
Resto da Europa aproveita o momento de debilidade da França e cerca o país por quase dois anos, até que conseguem entrar e obrigam Napoleão a assinar um acordo – mandam ele para sem imperador de uma ilha distante chamada Elba e começa uma reação conservadora na Europa.
Há a restauração da família real francesa com Luíz Bourbom XVIII.
População francesa não queria a volta do antigo regime, então apóiam Napoleão para que ele volte à Europa. Os inimigos de Napoleão, ao saberem disso, começam a se mobilizar na Bélgica. Napoleão, que consegue enfim voltar à França e reassumir seu posto, não queria ser atacado de surpresa, então também começa a mobilizar seu exército logo que chega.
É travada a bataha de Waterloo, em que Napoleão perde por inúmeros fatores -> Governou, dessa vez, por apenas 100 dias. Dessa vez, derrotado, Napô é mandado para uma ilha africana dominada por ingleses chamada Santa Helena, e lá permanece até sua morte tida como natural em 1815.
è Napoleão compromete o funcionamento do sistema absolutista por que espalhou ideais iluministas por toda a Europa.
è Quando Napoleão perde, todos os imperadores da Europa passam a tentar restabelecer a Europa de antes da revolução francesa. Reação conservadora do congresso de Viena: Inglaterra, Áustria, Prússia, Rússia e França – que tentava passar uma idéia de que o ocorrido fora culpa exclusiva de Napoleão, e não de todo o país.
è Congresso de Viena estabelece algumas diretrizes que vão nortear os acontecimentos que se seguiriam: - Equilíbrio de poder entre os 5 principais países participantes;
- Legitimidade e Restauração: Napô derrubou os legítimos governantes da Europa. Colocaram todos de volta.
-Fronteiras Geográficas: Fortificaram a idéia de país como unidade fechada mais ou menos contínua, sem ter influência em territórios vizinhos ou distantes.
-Nacionalismo e Liberalismo sufocados: iluminismo colocado de lado por quase 15 anos.
-Confederação Germânica surge no lugar do Sacro Império Romano- Germânico, que foi destruído por Napoleão: Território dividido em 39 estados que se reuniam para tomar decisões que envolviam a todos eles, mas com cera independência dos demais. – Desses 39 Estados, os mais fortes eram Áustria e Prússia, que foram fortalecidos por causa do 1º decreto.
-Holanda e Bélgica unidas.
-Península Itálica – criados 7 estados (Napô já havia simplificado suas fronteira, o congresso simplificou mais). Desses 7 estados, dois se destacavam: o Reino Sardo Pemontês ** e os Estados Papais (governados pelo papa).
-Estabeleceram-se reuniões periódicas para mantimento do tratado.
SANTA ALIANÇA: Aliança militar entre estados cristãos. (Áustria, Prússia e Rússia) movimento contra-revolucionário. Como a Inglaterra foi contra o esquema não foi pra frente (Inglaterra apoiava os movimentos revolucionários das colônias americanas – por que colônias livres significam mais mercado consumidor -) à mesmo que tenha falhado, mostra como era extrema a resposta conservadora da Europa.

Biologia - Anelídeos

Reino Metazoa – Filo dos anelídeos:
·         Corpo mole e metamerizado (segmentado/dividido)
·    Triblásticos (com três folhetos germinativos = endoderme, mesoderme e ectoderme)
·         Protostomados (forma-se primeiro a boca e depois o ânus – proto= primeiro)
·         Esquizocelomados (celoma se forma a partir de um espaço da mesoderma)
Diversidade:
·         Poliquetas (muitas quetas): animais exclusivamente marinhos e carnívoros. Um exemplo é o Nereis, que vive a noite e se esconde nos corais.
Nereis - Segmentação perceptível - cada divisão representa uma "queta" do animal
·         Oligoquetas (poucas quetas): animais exclusivamente terrestres e herbívoros, como as minhocas que comem as bactérias que saem nas fezes dos animais.
Minhoca viva - a gordura no meio do seu corpo leva o nome de clitelo e fica mais próxima do ânus (acima) do que da cabeça (à esquerda, mais abaixo).

·         Aquetas (sem quetas): são animais como a sangue-suga, que vive em água doce e é ectoparasita de animais aquáticos.
Sanguessuga

Organização Morfo-funcional:
·         Digestório: digestão exclusivamente extracelular com sistema completo (boa e ânus), papo (divisão do estômago que armazena alimentos) e moels (que ajuda a triturar os alimentos).
·         Trocas Gasosas: através de brânquias (nos animais aquáticos) e cutânea nos terrestres..
·         Cardiovascular: com coração e vasos, num sistema fechado e sangue com hemoglobina.
·         Nervoso/Sensorial: gânglio cerebral (emaranhado de neurônios) e cordão ventral (corda que passa por todo o corpo do animal levando informações sensoriais).
·         Excreção: Rins Rudimentares que recolhem o material extra (sugeira) e o encaminha para um poro excretor.
·         Reprodução: Há tanto monóicos quanto dióicos, sendo que a fecundação pode ser tanto interna quanto externa, com desenvolvimento direto (como nas minhocas) ou indireto (como nos Nereis).
--                     --> Nas minhocas a reprodução ocorre na primavera após um período de chuva, quando elas saem do solo e podem se encontrar. Nesse momento, duas minhocas unem seus clitelos (vide foto minhoca acima) e transmitem seus espermas uma a outra (possuem os dois tipos de gametas). Apesar da fecundação e o desenvolvimento da minhoca acontecer no clitelo da mãe, diz-se que a fecundação é externa, já que o clitelo é apenas uma camada extra de gordura que não faz parte do organismo da minhoca e sem o qual ela pode viver.
As minhocas possuem uma importância ambiental muito grande pois desempenham um papel na fertilização do solo.

Biologia - Artrópodes

Filo: Artrópodes à Art = articulação | Pode= pés
·         Triblásticos
·         Celomados
·         Protostomados (primeiro a boca e depois o ânus)
·         Metamerização (evidente na fase larval)
·         Presença de exoesqueleto que reveste o corpo “mole” dos artrópodes com função de proteção contra predadores e retenção de água.
·         Crescimento por muda (tem que trocar de exoesqueleto para poder crescerem já que ele não cresce junto com o corpo dos animais).
Diversidade:
·         Crustáceos: cefalotórax + abdome, 2 pares de antenas e quantidade variável de patas. Ex.: lagostas, siris, camarões, cracas, artêmias, dafnias.
camarão rosa
·         Quelicerados: cefalotórax + abdome, 4 pares de patas, ausência de antenas. Ex.: aranhas, escorpiões, limulus, pantopoda.
Aranha
·         Unirrâmios|Insetos: cabeça+tórax+abdome, 1 par de antenas, 3 pares de patas. Ex.: insetos, embuás, lacraias e centopéias.
Centopéia

Sistemas:
·         Digestório: Completo (boca e ânus) com Heptopâncreas (produz enzimas digestivas que emancificam a gordura – embrulham a gordura -, o que facilita a ação das enzimas do estômago.
·         Trocas gasosas: nos crustáceos acontece através de brânquias – difusão retira o O2 da água e descarta o CO2. É igual a brânquia dos peixes à ela está permanentemente alagada, por que quando é retirada da água, os filamentos grudam, impedindo a passagem do ar. Já nos aracnídeos as trocas gasosas acontecem através de um canal filotraqueal, que fica no abdome. Nos insetos, a respiração já é traqueal, feita por inúmeros canais que se espalham por todo o corpo do bixo. Ela se torna limitante do tamanho do animal, uma vez que, quanto maior a traquéia, mais difícil a chegada do ar nas regiões distantes.
·         Cardiovascular: sistema aberto, lacunar à sistema bem menos eficaz do que um fechado por não manter a pressão sanguínea.
·         Nervoso|Sensorial: através de gânglios cefálicos e cordão ventral – para os insetos, olhos compostos com vários omatídios.
·         Excreção: crustáceosà gânglios antenais (os desjetos saem pela antena – fazem xixi com amônia. Aracnídeos à gânglios coxais (excretos saem pela coxa – xixi de amônia). Insetos à Tubulo de malpighi (não fazem “xixi”, só “cocô” para economizar líquido.
·         Reprodução: crustáceos – dióicos, fec. Externa, desenvolvimento direto. (algumas espécies tem dismorfismo sexual (conseguimos destinguir maxos e fêmeas). Insetos – dióicos, fec interna. Aracnídeos – dióicos, fec interna, desenvolvimento direto.
è Tipos de desenvolvimento dos insetos: ametábolo; ex. Traças. Não há metamorfose (Ovo – Jovem – Adulto). Hemimetábolo; ex. Gafanhotos. Há uma metamorfose parcial (Ovo – Ninfa – Adulto). Holometábolo, ex. Borboletas. Há metamorfose completa (Ovo – larva – pupa (casulo) – adulto).

Biologia - Equinodermos

    Equinodermos: São muito mais próximos dos cordados por causa da deuterostomia, que é uma característica deles.
     ·         Deuterostomados (forma-se primeiro o ânus e depois a boca)
     ·        Celoma entrocélico (surge a partir de bolsas no intestino embrionário)
     ·        Endoesqueleto (Esqueleto dentro do corpo)
     ·        Simetria Radial – reflexo adaptivo do modo de vida
     Diversidade: Grupo exclusivamente marinho
     ·         Asteroidea: ex. Estrela do Mar
     ·         Echinoidea: ex. Ouriços
     ·         Holoturoidea: ex. Pepinos do Mar
     ·         Crinoidea: ex. Lírios do Mar
     ·         Ophiuroidea: ex. Serpentes (ofiuroides)
    Sistema:
     ·         Ambulacral (Hidrovascular): sistema de canais onde circula água e uma ampola e seu pé absorvem essa água, o que gera pressão, fixando o animal no solo. Quando ele solta essa água, a pressão acaba e o animal pode se movimentar novamente. à serve para a locomoção, ajuda na captura de alimentos, serve para trocas gasosas (COMO??) e para excreção de água com amônia.
·         Reprodução: Dióicos, com fecundação externa e desenvolvimento indireto (larva)
      Importância comercial: São muito apreciados na culinária asiática.
    Importância ambiental: fazem parte do segundo ou terceiro níveis tróficos da cadeia alimentar, sendo, em sua maioria, carnívoros.

1 de set. de 2011

Favelas do Rio de Janeiro

              Essa semana, enquanto estudava Geopolítica para uma prova da escola, li uma reportagem do ano de 2004 do jornal "Folha de São Paulo" que chamou minha atenção por ter sido escrita a quase sete anos e ainda se mostrar muito atual. Ela foi escrita por Magnoli, D. em 21/10/2004.

              "Na linguagem da cartografia, a favela não existe. Nas plantas urbanas comuns do rio de Janeiro, o traçado das ruas interrompe-se nas favelas, como se os morros fossem áreas verdes, não ocupadas pela mancha urbana. 
             Na esfera da paisagem, a favela é a "outra cidade". As casas das favelas do Rio há tempo trocaram o zinco, a madeira e o papelão por tijolos baianos, mas se destacam no cenário pela ausência de revestimento. É que uma lei municipal estabelece a cobrança de IPTU sobre imóveis com acabamento. Na esfera do direito, a favela é a "cidade clandestina". A concessionária de eletricidade urbana ameaça abandonar o mercado do Rio pois cerca de um quinto da energia consumida é desviada por meio de ligações clandestinas ("gatos"). A "TV Rocinha" e negócios similares vendem assinaturas clandestinas de televisão a cabo nos morros, difundindo sinais por meio de "gatos". 
         No domínio das lendas urbanas, as favelas são os bárbaros que sitiam a cidade. Sob essa perspectiva, os "arrastões" são como sinais do apocalipse: o dia em que o "morro" descerá para invadir o "asfalto". Mas a dicotomia oculta as relações reais. O "morro" desce ao "asfalto" todos os dias para trabalhar, e o "asfalto" sobe ao "morro" todos os dias para comprar cocaína. As favelas do Rio deveriam ser interpretadas à luz do conceito de soberania. Soberania é o estabelecimento do direito positivo no interior de um território. A sua condição de existência é o monopólio estatal da violência legítima.
              O Rio é uma única cidade, bipartida pela fronteira entre o território do Estado e os territórios do tráfico de drogas. Forças brasileiras, em uniforme da ONU, operam na favela haitiana de Cité Soleil, reprimindo partidários do governo constitucional deposto para impor a autoridade de um governo ilegítimo. Mas, nas favelas do Rio, o Estado brasileiro cedeu o exército da violência a gangues de traficantes que mantêm os moradores do "morro" como reféns da sua autoridade privada. O mito do poder assustador das gangues do "morro" serve de álibi ao governo estadual e funciona como cínica justificativa para a manutenção do status quo. 
            A verdade é que as gangues do tráfico, constituídas por poucas centenas de criminosos, não passam do elo fraco do narcotráfico internacional. O seu poder é do tamanho da renúncia de poder do Estado. Dito de outro modo: é um subproduto da corrupção na política e das redes de negócios ilegais que se interconectam e percorrem as instituições públicas. 
             Autoridades estaduais estufaram-se de indignação patriótica diante de uma reportagem sobre o "morro" feita por um jornal britânico e prometeram continuar a farsa interminável da "guerra ao tráfico". Os moradores das favelas têm direito a títulos definitivos de posse da terra e dos imóveis, a endereços em logradouros oficiais com representação nas plantas urbanas, ao pleno usufruto dos serviços públicos, a um plano de moradia prolongada de cobrança de IPTU, a esquemas de descontos no acesso de TV por assinatura e, acima de tudo, à imposição permanente da ordem pública no "morro". Eis um programa simples de soberania nacional no Rio de Janeiro e uma plataforma para a intervenção federal no Estado."